Hoje cedo a vida vai me acordar
E se eu quizer ir também
Vou ter que me apressar
Pois os passos escrevem
O que a hora precisa mostrar
E o ânimo sonolento
Satisfação do estar
Que tomando suco e comendo lembranças
Dos melhores momentos
Não surgem do chão
A planta final
Na calda do tempo
Da imensidão
A carne é forte
O corpo não
Uma ilha de editação recenbendo o som
A noite surgindo
Amanhã outra vez o novo
Eu vou até o amanhecer
De mais uma rotina
Lembrar de transparecer
A reflexão
Do permanecer
Perto de quem foi e de quem vai
pra tudo ainda
fazer montar
o que está disperso
Recarreguei o dia
Salvei a companhia
Guardei o amanhã
E a interrogação do ato
De nada que atiça o vacilo
A perdição de tudo aquilo
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
El dorado
Ao chegar a disposição anil
Ao descer a percepção reviu
Na louca procura em que estás
O el dorado Camutas
Ao seminário o doce vinho
Ao engoli-lo vejo um moinho
No duro concreto que durmirás
O el dorado Camutas
Ao surgir d'água o amanhecer
Ao riso e sono de aborrecer
Na aldeia que descreverás
O el dorado Camutas
Ao sentimento inconsequente
Ao acadêmico suficiente
No bolso o capital que gastarás
O el dorado Camutas
Ao jogar na praça o carteado
Ao na mesma ficar deitado
Na ficção alucinada que criarás
O el dorado Camutas
Ao descer a percepção reviu
Na louca procura em que estás
O el dorado Camutas
Ao seminário o doce vinho
Ao engoli-lo vejo um moinho
No duro concreto que durmirás
O el dorado Camutas
Ao surgir d'água o amanhecer
Ao riso e sono de aborrecer
Na aldeia que descreverás
O el dorado Camutas
Ao sentimento inconsequente
Ao acadêmico suficiente
No bolso o capital que gastarás
O el dorado Camutas
Ao jogar na praça o carteado
Ao na mesma ficar deitado
Na ficção alucinada que criarás
O el dorado Camutas
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