quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Hoje cedo a vida vai me acordar
E se eu quizer ir também
Vou ter que me apressar

Pois os passos escrevem
O que a hora precisa mostrar
E o ânimo sonolento
Satisfação do estar

Que tomando suco e comendo lembranças
Dos melhores momentos
Não surgem do chão
A planta final
Na calda do tempo
Da imensidão

A carne é forte
O corpo não
Uma ilha de editação recenbendo o som
A noite surgindo
Amanhã outra vez o novo

Eu vou até o amanhecer
De mais uma rotina
Lembrar de transparecer
A reflexão
Do permanecer

Perto de quem foi e de quem vai
pra tudo ainda
fazer montar
o que está disperso

Recarreguei o dia
Salvei a companhia
Guardei o amanhã
E a interrogação do ato
De nada que atiça o vacilo
A perdição de tudo aquilo

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